sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O desespero da recaída

To num pesadelo! Não consigo respirar. Tudo se repetindo. Mas por que? Eu já estava bem há semanas. Deus, por que isso ta acontecendo comigo? Deus por que o Senhor está fazendo isso comigo? É uma dor muito filha da puta. É recaída? Carência? Mas eu já estava tão bem, e completamente decidida a esquecê-lo. Esse sentimento como uma onda me derruba e não consigo levantar. Começo a busca incessante por algo que não sei o que é. Cadê ele? Eu preciso achar alguma coisa. Procuro ele pelo Orkut do meu irmão. Vejo as fotos repetidamente, mas não há nada de novo. Algumas fotos antigas. E não me canso de olhar. Tão lindo! Minha imaginação começa a trabalhar, e ainda não respiro. Respira Bruna. Mas respirar como? Não pode ser uma recaída. Eu lutei muito para não sentir mais isso. Sinto que devo escrever um texto. Quero gritar, quero correr, quero morrer, quero te amar. Mas não tenho o que fazer. Continuo escrevendo e coloco uma música. Por que não aquela música em que fala que vai mandar mensagem de madrugada, e que riamos e falávamos que era a nossa musica. Eu te mandava mensagem de madrugada e você me mandava e era lindo e era doce e era feliz. Que saudade, que dor, que angustia. Entre soluços procuro alguma solução. E começam as recordações. Lembranças do seu olhar. Do seu abraço que me machucava. De você mandando eu nunca mais falar algumas palavras. Você me chamando de ‘eguinha’. Você rindo dos meus chiliques. E agora não sei se isso é um gostar que logo vai passar ou se eu te amava, ou se não é nada disso é apenas eu ficando louca. Eu preciso de uma resposta. O que eu faço? Estou com medo de ficar louca. Isso é amor? É loucura? Você ta com alguém? Você já gosta muito desse alguém? E lembro que a minha melhor amiga falou que é obvio que não, que você ainda gosta de mim, só que homem expressa e sofre diferente. Mas diferente como? Estando com outra pessoa? Que loucura, e já não importa se você ta com um alguém, com dois alguém, ou com quem você quiser. Nós terminamos! Não temos mais nada. E não tem problema nenhum nisso. Eu tenho uma agenda e a certeza que se ligasse pra qualquer um, na mesma hora bateria aqui em casa. E é esse o problema, eu não quero qualquer um. Porque o qualquer um, não vai olhar nos meus olhos como você olhava, não vai me abraçar me machucando, não vai mandar eu nunca mais falar algumas palavras, não vai me chamar de ‘eguinha’, não vai rir dos meus chiliques, e não vai ser você. E no desespero, já te mandei uma mensagem: Você tem raiva de mim? Você responde: Não tenho não, por quê? Eu digo que é porque todo mundo tem, e na verdade não é nada disso. É que eu não sabia o que responder, e você não manda mais nada. Mas eu me acalmo. Já não estou chorando. E a dor diminui. E eu nunca saberei porque me maltrato tanto. Medo da solidão?

(b. monitchelle)

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